DECIFRAÇÃO DO “CÓDICE DE DRESDEN”
Entre os sacerdotes maias avançadíssimos estudiosos da astronomia,os sofisticados cálculos de seus calendários eram uma ciência secreta:neles estavam contidas as previsões para o final deste século.Eles estão registrados em tiras de papel,denominadas códices.Os maias,dizem seus mais sérios estudiosos,jamais foram alarmistas,apenas realista:eles falam de sérias mudanças na física do globo.Planeta apresenta aqui um trabalho baseado em estudos profundo do prof.Franz Joseph Hochleitner.O calendário maia é considerado um dos mais exatos e completos da História.
Pistas na “Laje do Astronauta”
Muitos especialistas da cultura pré-colombiana acham que os maias desenvolveram um dos mais fantásticos, complexos e exatos calendários da História,pois a medição e registro do tempo tinham se tornado uma obsessão para eles. Outros cientistas discordam dessa posição,julgando-a um tanto simples e ingênua,e acreditam que os maias assim o faziam por um imperativo escatológico,isto é,por causa das coisas que haveriam de acontecer no fim do mundo.Eu me incluo entre esses últimos.No sentido de melhorar essa posição,cito um pequeno trecho da obra La Conciencia Histórica de los Angiguos Mayas,de Mercedes de la Graza,onde o arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier,descobridor da tumba da Pirâmide das Inscrições,nas ruínas de Palenque(a famosa “Laje do Astronauta”),diz no prefácio:”A preocupação por precisar,de forma para nós exagerada,o aspecto cronológico da informação histórica,o afã de situar os fatos ocorridos com absoluta exatidão dentro do tempo obedecem ao conceito cíclico que os maias tinham do devir histórico,derivado de seu conhecimento do ritma recorrente do movimento dos astros no firmamento.”Deixar às gerações futuras o relato das coisas que se sucederam,fixando-as perfeitamente em um sistema calendarial de assombrosa precisão,era,não só advertir-lhes do que ocorreria séculos mais tarde,senão proporcionar-lhes a possibilidade de tratar de conjurar a repetição das desgraças passadas.”
Todos aqueles que desejarem pesquisar,na cultura maia e asteca,os aspectos apocalípticos terão que recorrer a quatro fontes básicas:
1) Crônicas e lendas,como as profecias dos anos Tuns,os livros do Chilam Balam de Tizimi,Mani e chumayel,os Anais de Cuauhtitlan e a lenda dos quatro sóis(Códice Chimapopoca), e indiretamente o Popol-Vuh(a bíblia maia);
2) Indicações astrológicas e proféticas nas inscrições lapidares(escritas hieroglífica encontrada nas paredes das construções pré-colombianas) sobre a data em que termina o grande ciclo calendarial maia;
3) Indicações astrológicas e proféticas da famosa Pedra Solar asteca;
4) Indicações astrológicas e proféticas baseadas em cálculos astronômicos,apoiadas na tradição cultural maia e que estão contidas em tiras de papel denominadas códices.São três os códices mais;dos muitos astecas,dois se destacam- o Códice Chimapopoca e o Vaticanus 3773.Vamos discorrer sobre um dos códices maias neste artigo:o de Dresden.
Nas Selvas da Guatemala e Honduras se escondem as ruínas de um povo que atingiu a mais alta cultura na américa pré-colombiana – a dos maias. E nessas ruínas se escondem ainda segredos profundos e importantes em milhares de hieróglifos talhados em peças de madeira e nas paredes,tetos,escadarias de templos e pirâmides,bem como nas estelas(lajes comemorativas da mudança de governo entre os maias que eram erigidas de 20 em 20 anos,obedecendo a um ciclo denominado Katun). Porém não é somente nas construções que existem textos: há também três manuscritos que milagrosamente foram preservados da destruição gerada pela colonização espanhola no século XVI,denominados códice Peresianus ou de Paris, Códice Tró-Cortesianus ou de Madri e Códice de Dresden(Alemanha)-todos eles com nomes das cidades em cujos museus estão guardados. Os profundos segredos acima mencionados são ainda um mistério porque a língua maia não foi satisfatoriamente traduzida.
Entre os sacerdotes maias avançadíssimos estudiosos da astronomia,os sofisticados cálculos de seus calendários eram uma ciência secreta:neles estavam contidas as previsões para o final deste século.Eles estão registrados em tiras de papel,denominadas códices.Os maias,dizem seus mais sérios estudiosos,jamais foram alarmistas,apenas realista:eles falam de sérias mudanças na física do globo.Planeta apresenta aqui um trabalho baseado em estudos profundo do prof.Franz Joseph Hochleitner.O calendário maia é considerado um dos mais exatos e completos da História.
Pistas na “Laje do Astronauta”
Muitos especialistas da cultura pré-colombiana acham que os maias desenvolveram um dos mais fantásticos, complexos e exatos calendários da História,pois a medição e registro do tempo tinham se tornado uma obsessão para eles. Outros cientistas discordam dessa posição,julgando-a um tanto simples e ingênua,e acreditam que os maias assim o faziam por um imperativo escatológico,isto é,por causa das coisas que haveriam de acontecer no fim do mundo.Eu me incluo entre esses últimos.No sentido de melhorar essa posição,cito um pequeno trecho da obra La Conciencia Histórica de los Angiguos Mayas,de Mercedes de la Graza,onde o arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier,descobridor da tumba da Pirâmide das Inscrições,nas ruínas de Palenque(a famosa “Laje do Astronauta”),diz no prefácio:”A preocupação por precisar,de forma para nós exagerada,o aspecto cronológico da informação histórica,o afã de situar os fatos ocorridos com absoluta exatidão dentro do tempo obedecem ao conceito cíclico que os maias tinham do devir histórico,derivado de seu conhecimento do ritma recorrente do movimento dos astros no firmamento.”Deixar às gerações futuras o relato das coisas que se sucederam,fixando-as perfeitamente em um sistema calendarial de assombrosa precisão,era,não só advertir-lhes do que ocorreria séculos mais tarde,senão proporcionar-lhes a possibilidade de tratar de conjurar a repetição das desgraças passadas.”
Todos aqueles que desejarem pesquisar,na cultura maia e asteca,os aspectos apocalípticos terão que recorrer a quatro fontes básicas:
1) Crônicas e lendas,como as profecias dos anos Tuns,os livros do Chilam Balam de Tizimi,Mani e chumayel,os Anais de Cuauhtitlan e a lenda dos quatro sóis(Códice Chimapopoca), e indiretamente o Popol-Vuh(a bíblia maia);
2) Indicações astrológicas e proféticas nas inscrições lapidares(escritas hieroglífica encontrada nas paredes das construções pré-colombianas) sobre a data em que termina o grande ciclo calendarial maia;
3) Indicações astrológicas e proféticas da famosa Pedra Solar asteca;
4) Indicações astrológicas e proféticas baseadas em cálculos astronômicos,apoiadas na tradição cultural maia e que estão contidas em tiras de papel denominadas códices.São três os códices mais;dos muitos astecas,dois se destacam- o Códice Chimapopoca e o Vaticanus 3773.Vamos discorrer sobre um dos códices maias neste artigo:o de Dresden.
Nas Selvas da Guatemala e Honduras se escondem as ruínas de um povo que atingiu a mais alta cultura na américa pré-colombiana – a dos maias. E nessas ruínas se escondem ainda segredos profundos e importantes em milhares de hieróglifos talhados em peças de madeira e nas paredes,tetos,escadarias de templos e pirâmides,bem como nas estelas(lajes comemorativas da mudança de governo entre os maias que eram erigidas de 20 em 20 anos,obedecendo a um ciclo denominado Katun). Porém não é somente nas construções que existem textos: há também três manuscritos que milagrosamente foram preservados da destruição gerada pela colonização espanhola no século XVI,denominados códice Peresianus ou de Paris, Códice Tró-Cortesianus ou de Madri e Códice de Dresden(Alemanha)-todos eles com nomes das cidades em cujos museus estão guardados. Os profundos segredos acima mencionados são ainda um mistério porque a língua maia não foi satisfatoriamente traduzida.
Texto retirado da Revista Planeta,
Número 130
Págs.: 34 a 43